Falar de Dom Salvador é falar de jazz, funk e soul em suas raízes na música brasileira. Com seus 80 anos recém completados, o genial pianista brasileiro volta e meia retorna aos holofotes, e parece que 2018 será um ano cheio de Dom Salvador pra alegria dos nossos ouvidos.

O músico foi destaque no SESC Jazz 2018, um dos melhores festivais de jazz do Brasil, e lança agora um álbum ao vivo gravado em 2015 no desejado Carnegie Hall em Nova Iorque. Trata-se do reencontro com o seu grupo Rio 65 Trio, pioneiros do samba-jazz no Brasil, comemorando os 50 anos do marcante álbum de estreia do trio lançado em 1965.

Ao lado do antigo parceiro Sérgio Barrozo no baixo e com Duduka da Fonseca (que substitui Edison Machado) na bateria, o trio de músicos relembram a vida e a música de Dom Salvador em suas composições e interpretações gravadas ao vivo com o pianista brilhando nas teclas. Coisa linda de se ouvir!

Dom Salvador mudou-se pra Nova Iorque em 1973 e permanece por lá desde então. É atração permanente da famosa casa de jazz, The River Café, no Brooklyn há mais de 40 anos. Foi contratado em 1976 e desde então se apresenta ali cinco noites por semana, em um recorde de longevidade contratual. Aplausos pra Dom Salvador!

Ouça: Dom Salvador & Rio 65 Trio – Live In Zankel Hall At Carnegie Hall (2018)

E o ano de 2018 ainda nos reserva o documentário em sua homenagem, “Endless Soul“, dirigido por Lilka Hara e Artur Ratton, cineastas brasileiros radicados em Nova York. Confira o trailer: